“Menina salva irmão de morrer na água”

Joana, 14 anos, mergulhou para uma piscina e resgatou Guilherme, de três. O rapaz foi reanimado e internado no hospital, fora de perigo.
O menino brincava em casa, em Palmela, quando deixou de ser visto. Sem obter resposta, a família dirigiu-se à piscina. Encontrou os sapatos a boiar. A irmã, outro irmão e o padrasto mergulharam. A água estava escura pois a piscina está a ser tratada. A adolescente encontrou-o no fundo e trouxe-o à tona. Não respirava e o coração não batia (...). O INEM conseguiu fazê-lo voltar a respirar (...). Neste momento encontra-se fora de perigo. A família diz não saber como o acidente aconteceu.” 1
Acidentes aconteceu. Os jornais estão cheios de notícias de desastres e situações inesperadas. Desde os piores infortúnios naturais à desgraça provocada pela desnecessária negligência. Mas salvamentos como os da notícia que citamos, são raros. Quando vemos ou lemos acerca de tantas desgraças que afetam o mundo, seja aqui ao lado, seja noutro continente, por vezes pensamos “se alguém conseguisse impedir aquele acidente, aquele assassinato, aquela inundação gigantesca...”
Na verdade, o ser humano, mesmo com toda a sua técnica e ciência não consegue prevenir todas as situações, nem salvar todas as pessoas da tragédia. Somos limitados. O mesmo acontece quando se trata de outro tipo de salvação, aquela que está no âmago da nossa felicidade e envolve o “pack completo” – espírito, alma e corpo.
As nossas tentativas para nos redimirmos da pior das más escolhas que alguma vez fizemos – viver de costas voltadas para Deus OU viver para um outro deus, seja ele criado pela imaginação humana ou o nosso “eu” – resultam numa enorme frustração. Não conseguimos limpar a nossa vida das manchas dos nossos erros, dos nossos pecados. Nem “contrabalançamos” os nossos erros com ações benignas. Nada disso.
Para sermos salvos de uma condenação inadiável, dado o currículo das nossas falhas, foi preciso alguém perfeito pagar pela nossa imperfeição. A Sua vida pela nossa vida. O Justo pagar pelos injustos, com a Sua própria vida, para nos dar uma vida completamente nova, que começa no coração e vê-se na ação.
“Porque pela sua graça é que somos salvos, por meio da fé que temos em Cristo. Portanto a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deus. Não é uma recompensa pelas nossas boas obras. Ninguém pode reclamar mérito algum nisso. Somos a obra-prima de Deus. Ele criou-nos de novo em Cristo Jesus, para que possamos realizar todas as boas obras que Deus planeou para nós.” (Efésios 2:8-10, OL)
Se a história de uma adolescentes de 14 anos que salvou o irmão de 3 é comovente, o testemunho do Filho de Deus que morreu para salvar todos os que n’Ele creem como Salvador e Senhor é desafiante – ou O aceitamos ou O rejeitamos.
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16, AA)

Ana Ramalho Rosa


1 Fonte: Diário de Notícias Online

in revista Novas de Alegria, novembro 2013

Texto escrito conforme o novo acordo ortográfico

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