Candeeiros sem interruptores

O meu pai é eletricista. Passei a vida toda a vê-lo reparar máquinas, televisões, etc. Na oficina dele haviam muitas peças e material elétrico.

Fios, lâmpadas e interruptores são coisas banais, não achas? Pois é... mas imagina o que aconteceria se os candeeiros lá de casa não tivessem interruptores e estivessem sempre ligados? Tinhas que por uma venda nos olhos para conseguires dormir e o teu pai tinha que ir ao hospital quando a conta da luz chegasse...

Quando Jesus falou acerca de sermos a luz do mundo ainda não havia eletricidade. Haviam outras maneiras de iluminar as casa, especialmente as lamparinas.

“Vocês são a luz do mundo. Uma cidade situada no alto de um monte não se pode esconder. Também não se acende um candeeiro para o pôr debaixo da caixa. Pelo contrário, põe-se mas é num lugar em que alumie bem a todos os que estiverem em casa. Do mesmo modo, façam brilhar a vossa luz diante de toda a gente, para que vejam as vossas boas ações e deem louvores ao vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:14-16, BPT)

Ser a luz do mundo significa mostrar no nosso dia a dia quem somos: seguidores de Jesus. E, só podemos ser luz, ligados a Ele, todos os dias. Não podemos “ligar-nos” quando estamos entre outros cristãos e “desligar-nos” ao lado de outras pessoas ou quando nos apetece.

Tal como a luz é bem visível no meio do escuro, as pessoas que vivem no meio de tantas coisas más, que não conhecem Deus, precisam vê-l’O na nossa maneira de ser e viver. Precisamos marcar a diferença, todos os dias.

Cada um de nós é uma pequena luz, que reflete Jesus, mas quando nos juntamos (igreja local), somos como as muitas luzes de uma cidade que, no meio de uma paisagem noturna, chama à atenção. Que a minha vida e a tua vida possam chamar à atenção não para nós mesmos, mas para Aquele que nos salvou... porque é Ele que merece todas as palmas e elogios, não achas?

Estou contigo!

Ana Ramalho Rosa


in revista BSteen, maio 2013

Texto escrito conforme o novo acordo ortográfico

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